domingo, 29 de janeiro de 2012


You da one **

Capítulo 3

Catarina
Senti os seus braços a envolverem o meu corpo molhado. Senti – a me protegida, como que se nada me pudesse derrubar, senti – me ainda que por poucos segundos, indestrutível. Tão indestrutível que me lembrei do meu ex – namorado. Ele também me fazia sentir protegida e fazia como se todos os maus momentos da minha vida fossem apenas pesadelos que iam acabar quando eu acordasse.
Sentia a gotas de chuva a cair na minha mão. Sentia a respiração dele no meu casaco. Quebrei aquele momento afastando – me e dizendo:
- Desculpa – disse eu, deitando uma lágrima esperando que se confundisse com a chuva que caía
Não me respondeu, apenas senti o toque do seu polegar na minha bochecha, como se a acariciasse. Olhei para ele e estremeci, ainda era mais perfeito ao vivo. E antes que me desse um daqueles impulsos ‘’ simpáticos’’ disse:
- Bem, digamos que não estamos propriamente secos …
Sorriu – me, naquele momento dava tudo para saber o que pensava, tudo!!
- Bem… então vamos? – disse me ela olhando para a frente
-  Vamos – disse eu acompanhando uma gota que escorria pelos seus lábios, tornando – os ainda mais irresistíveis.
Estavamos loucos, só nos riamos… Nunca me diverti tanto numa tarde chuvosa. Parecíamos crianças: saltávamos para as poças, riamos que nem loucos, enfim … Nem dei pelo tempo passar, estava a divertir – me demais com ele.
Quando dei por mim, senti a sua mão a agarrar o meu pulso. Entramos num portão, devia ser a casa dele. Quem nos abriu a porta foi a irmã do Zayn. O zayn deu – lhe um abraço, tão querido que me derreti toda. A trish, irmã do Zayn, olhou – me de alto a baixo e disse:
- Oh rapariga estás toda encharcada!!
Senti – me a corar, e olhei para o chão. O zayn soltou um risinho que me deixou meio furiosa, meio derretida.
- Anda comigo, eu empresto – te umas roupas – disse a Trish.
A Trish era uma rapariga de cabelo preto, como o irmão, alta, de olhos castanhos e super querida. Subimos ao quarto dela. Lá emprestou – me umas roupas lindas e deu – me uma escova e uma toalha para me arranjar. Enquanto me penteava ela disse:
- Então como te chamas?
- Catarina – disse eu tentando desembaraçar um nó do meu cabelo.
A ‘’dor’’ que senti a tirar o nó, fez – me lembrar o meu pai, o homem da minha vida. Aquele homem que daqui a um minuto pode  não estar aqui.
Deixei cair a escova e senti o meu corpo a cair. Sentei – me no chão, sentia as lágrimas a correr na minha cara, e na minha cabeça vinham as memórias felizes com o meu pai. A Trish, olhou para mim e sentou – se ao pé de mim com uma caixa de lenços:
- Toma – disse ela estendendo a caixa, sorrindo para mim de uma forma tão ternurenta que me lembrou o sorriso do irmão nessa tarde.
Sorri – lhe, pois mal conseguia falar… Assoei  - me e limpei a minha cara, olhei para ela e disse:
- Obrigada – gaguejei um pouco mas nesse momento nada importava.
- Sei que conheces nem à uma hora, mas se quiseres falar … - disse ela sentando – se à minha frente sorrindo
- É a minha vida…
 Quando digo isto a bomba relógio que eu me sentia rebentou, ecoava tudo na minha cabeça, risos, choros, tudo… Ecoava de novo a minha discussão com o meu namorado, o discurso do médico, mas para compensar ecoava a minha palhaçada com o zayn. Desatei a chorar de novo.
Senti dois braços a fazerem pressão nos meu corpo e uma mão a acariciar os meus caracóis. Esperava que fosse a Trish mas depois reconheci aquele acariciar, aquele simples toque e constatei que era o Zayn…
- Catarina … - disse eu soluçando
O meu discurso foi interrompido quando senti  os seus lábios a fazerem pressão sobre os meus, as suas mãos a deslizarem para a minha cintura, como se sedentas de desejo.
Afastei – me dele, beijei – o na bochecha e disse:
- Obrigada.
Desci as escadas, parei e peguei no telemóvel dele gravei o meu numero e sai. Não olhei para trás, não vi a reacção dele, simplesmente saí . 
                                                                             

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pediram para divulgar este blog né vaca má linda ? Vejam 
http://newstepofmylife.blogspot.com/ 
You da one **
Capítulo 2
 Zayn
Atrasado, atrasado, estava super atrasado… O compromisso com o Harry… Onde é que isso já ia… E, para ajudar à festa tinha começado a chover e eu, obviamente sem guarda – chuva como sempre…
Começei a correr, concentrado no meu mundo em que apenas ouvia o bater profundo das minhas passadas nas poças de água espalhadas por todo o passeio. O more than this ecoava na minha cabeça, por uma razão desconhecida, mas só pensava que um dia a iria dedicar a alguém especial.
Ia tão concentrado no meu mundo e em chegar a casa e trocar de roupa, já que a minha estava ensopada,  até que vi uma rapariga, com uns caracóis perfeitos, sentada no chão. Desacelerei a minha corrida até parar em frente dela. Desejava que ela não fosse uma fã, só queria naquele momento ajudar a rapariga, não queria ter de fazer  conversa, porque tinha de me despachar
Parei e disse – lhe.
- Estás bem?
Olhou – me sorrindo, um sorriso perfeito sem falsidade , sem histeria. Consegui perceber o seu sorriso irónico e retribui, dizendo:
- Bem, já percebi que não… Estás toda encharcada!
- Olha quem fala! – Disse ela olhando para mim, com um olhar tão perfurante que me fez estremecer.
-Sim, eu sei, mas estou perto de casa!
-Sorte –  disse ela, baixando a cabeça olhando para as calças, sorri feito parvo, mas depois voltei à realidade e disse:
-Já percebi que estás longe, por isso anda comigo –  disse estendendo a mão para ela, esperando que ela aceitasse.
-Bem, vou aceitar porque estou cheia de frio e com água por todo o lado – disse- me agarrando a minha mão.
Quando me agarrou, puxei –a para cima. Tinha as mãos geladas, mas sempre suaves. Fiquei feliz quando aceitou, não por ser uma rapariga bonita mas por não ter tido um ataque e ficar aos saltos, mas os meus pensamentos foram interrompidos quando senti o seu corpo encostado ao meu, apertando – me com força. 
Não reagi, não sabia o que fazer, nem sequer o que pensar… Mas quando dei por mim, estavam os meus braços à volta dela, apertando –a com força, mas sem a magoar. As gotas de chuva percorriam a sua cara, percorriam o pouco espaço que havia entre nós..
- Desculpa – disse ela afastando – se, deitando  uma lágrima.
Pus a minha mão na sua cara, acariciando – a. Sorriu – me e disse:
- Bem, digamos que não estamos propriamente secos …
Voltei à minha consciência a pensar ‘’ o que é que tu estás a fazer, por amor de deus?! Conhece – la à uns minutos e nem o nome dela sabes!’’ Mas não consegui não lhe sorrir.
 - Bem… então vamos?
-  Vamos – disse ela
Começou a chover cada vez mais, mas também, mais molhados que aquilo, não sei… Parecíamos duas crianças a brincar à chuva, corríamos que nem uns loucos, as pessoas a olhar e nós só nos riamos. Esqueci – me completamente do Harry, estava a divertir – me demasiado com aquela rapariga, cujo nome ainda me era desconhecido…
Só queria chegar  a minha casa e conhece-la melhor, o nome a idade essas coisas…
‘’ ZAYN MALIK VOLTA À REALIDADE, O QUE É QUE SE PASSA CONTIGO ? ‘’

sábado, 21 de janeiro de 2012


You da one** CAPÍTULO 1

Catarina
Sentia-me a como e fosse uma bomba relógio, uma bomba quase a explodir. Era tudo a acontecer ao mesmo tempo, tudo atacava a minha cabeça e o meu coração.
Eu e o meu namorado, tínhamos tido uma discussão, estúpida por sinal mas que levou a que no fim ele me dissesse que não queria mais sofrer, que não me queria mais… Saí porta fora, e mergulhei na enorme multidão de Londres, tentei abstrair-me do que tinha acontecido, mas na minha cabeça ainda ecoavam os nossos gritos e na minha cara começavam já a escorrer pequenas lágrimas.
Estava a caminho do hospital, onde se encontrava o meu pai, que por sinal tinha piorado. O cancro estava a matar o meu pai já a mais de 6 meses, mas ele sempre foi forte o suficiente para resistir e para não me deixar sozinha. Cheguei ao hospital e, tentando esconder o rasto das lágrimas da minha cara, entrei no quarto do meu pai.
Sorriu-me e levantou a mão frágil para me abraçar. Depois de algum tempo de conversa e de carinhos o médico quis falar comigo, dizendo para me preparar para o pior que o cancro tinha evoluído demasiado depressa para o que tinham calculado… A minha cabeça começou a entrar em parafuso, desesperei, despedi – me do meu pai e abandonei o hospital.
Sentia-me perdida e confusa na cidade que conhecia como a palma da minha mão. Naquele momento precisava de um abraço, de um beijo, precisava dele. Ele, que neste momento já não existia… Derramei uma lágrima, e outra e outra.
Para se juntar aquele dia começou a chover e eu sem guarda-chuva e longe de casa, não tive forças para continuar em frente sentei – me no chão com a cabeça apoiada nos meus joelhos. Sentia os meus caracóis a ficarem encharcados, tal como toda a minha roupa.
De repente comecei a ouvir passos largos e fortes a pisarem as poças de água que estavam espalhadas por todo o passeio. Senti uma sombra sobre mim, levantei a cabeça para ver. Tchan! Nada mais nada menos que o ZAYN MALIK. Senti – me estranha e surpreendida comigo mesma, não me sentia nervosa, nem com borboletas na barriga sentia-me triste na mesma, sem entusiasmo e obviamente toda encharcada:
- Estás bem? – Perguntou ele com um olhar perfurante que me causou um arrepio pela espinha.
Olhei para ele com uma cara medonha, com o rímel borrado e a escorrer água dos cabelos, mas só me ri, conseguiu interpretar a minha ironia e retribuiu o sorriso.
- Bem, já percebi que não… Estás toda encharcada!
- Olha quem fala! – Disse – lhe eu acompanhando a gota de chuva que lhe escorria pela cara.
-Sim, eu sei, mas estou perto de casa!
-Sorte – respondi eu, olhando para as minhas calças encharcadas.
-Já percebi que estás longe, por isso anda comigo - respondeu ele sorrindo e estendendo – me a mão, acompanhando com um sorriso ternurento.
-Bem, vou aceitar porque estou cheia de frio e com água por todo o lado – disse eu agarrando – lhe a mão.
Quando me pus de pé a primeira coisa que fiz foi abraça-lo, não por ser o Zayn Malik, mas por estar a precisar. Servia também como um obrigado, pois no meio daquela ‘’tempestade’’ ele tinha conseguido iluminar o meu dia, e pôs-me a sorrir.