You da one **
Capítulo 11
Catarina
Os nossos corpos
aproximavam – se em camara lenta: o meu coração acelerara imenso, a minha
respiração era agora mais ofegante…
Sentia um desejo permanente de o beijar, de o abraçar,
queria que de uma certa forma ele me fizesse sentir feliz… Encontrávamos – nos
agora a escassos centímetros de distancia, os meus olhos começavam já a fechar
– se instintivamente.
Senti então os seus lábios a engolir os meus. Foi um beijo
carinhoso, fez – me lembrar o João e os beijos que dávamos. Separei – me
rapidamente do zayn:
- Isto não pode acontecer!! – disse eu, passando a mão pelos
meus lábios.
- Desculpa… - disse ele.
Gerou – se um momento de silêncio com alguma insegurança no
ar. Os seus olhos transpiravam arrependimento e medo do que se seguiria,
enquanto que o meu coração era invadido por uma onda de incerteza enorme.
Parecia não haver solução, para o que se tinha passado sem ser fugir.
Tirei o cap da minha cabeça e coloquei – o no seu colo,
vesti um casaco por cima da t-shirt que ele me tinha emprestado, vesti as
minhas leggins e calcei os meus all star:
- Catarina…
Reagi rapidamente virando a cabeça para ele:
- Diz… – respondi a medo
- Não era nada disto que eu queria… Não queria que te fosses
embora, não queria que a noite acabasse assim
- Desculpa, mas tenho mesmo de ir, amanhã falamos – disse –
precisamos de pensar nisto, já não é a primeira vez…
Levantou – se da cama e dirigiu – se a mim. Colou – se quase
a mim, e fiquei novamente nervosa:
- Tens razão, amanhã falamos melhor – disse ele sorrindo –
se quiseres eu levo – te a casa.
Sorri, sem explicação, e, apesar de lhe ter dado uma tampa
ele continuava compreensivo e sem mudar a atitude de cavalheiro que eu tanto apreciava:
- Gostava de ter a tua companhia sim…
Sorriu – me e correu para o armário, calçou uns ténis e
vestiu um casaco e pôs o seu cap na cabeça.
***
Decidimos ir a pé e depois de uma boa meia hora de caminhada
chegamos perto da minha casa:
- Obrigada pela companhia Zayn – disse eu
-Não tens de agradecer, fiquei contente por teres aceite
- Bem, ahm, acho que vou entrando, amanhã vou visitar o meu
pai de manhã – disse eu dando passos em direção à porta.
- Então, até depois – disse o Zayn afastando – se gradualmente.
Fiquei insegura, não sabia se o devia chamar para me
despedir dele ou se devia simplesmente entrar em casa e falar amanhã. Sempre
gostei de desafios, por isso desatei a correr pela rua e chamei –o. Parou, no
sitio onde estava e virou – se para mim rapidamente:
- Desculpa, fui uma parva não devia ter dado a entender que
estava chateada e que nem me queria despedir, sou uma parva Zayn !!! Não quero
que estas atitudes me levem a perder – te…
Olhou perplexo para mim, e eu apercebi – me do discurso que
tinha acabado de me sair boca fora, olhei para o chão e senti – me repentinamente
feliz por ter dito aquilo:
- E, já agora, obrigada pela tarde
Coloquei – me em bicos dos pés e beijei – o na bochecha, com
toda a minha alma e com todos os meus sentimentos. Beijou – me na bochecha, tal
como eu fiz, mas o beijo dele foi demasiado perto dos meus lábios, senti – os a
tocar ao de leve nos meus e por isso afastei – me ligeiramente.
- Amanhã falamos, então – disse ele ajeitando o seu cabelo.
Passou a mão pelos meus infinitos caracóis e beijou – me novamente
mas desta vez na testa e eu respondi beijando – o da mesma forma que tinha
feito antes.
Voltei costas e comecei
a andar em direção a minha casa, quando de repente oiço o meu nome a ser chamado:
- Adoro – te!!!
Nem acredito que ele tinha gritado aquilo do cimo da rua,
sorri para ele mas não respondi. Continuei a andar, até que cheguei a casa. Entrei
e como era habitual a minha mãe estava a dormir no sofá com a televisão ligada,
agarrada a uma fotografia dela com o meu pai. Peguei numa manta, tapei – a e
desliguei a televisão.
Fui à cozinha, tirei duas bolachas e fui para o meu quarto.
Percebi que tinha camisola do Zayn vestida, mas isso não era necessariamente mau,
aliás, não era mau de todo. Despi – me e vesti o meu pijama, abri a cama e
deitei – me com o meu telemóvel na mesa de cabeceira.
Hesitei por uns momentos, mas acabei por escrever:
‘’ Eu também te adoro,
espero que estejas bem. Amanhã falamos melhor, beijinhos grandes ‘’
Sorri, e como já era tarde não esperava que ele me fosse
responder, porém estava enganada, uns segundos depois ouvi o meu telemóvel
vibrar e era ele:
‘’ Adoro – te mesmo
Catarina, apesar de nos conhecer – mos à pouco tempo, adoro – tee!! Amanhã
falamos, quero saber como estava o teu pai. XOXO ‘’
Esta mensagem por mais pequena que fosse, tinha tido um
impacto enorme em mim. Tive de me levantar rapidamente e ir buscar a camisola
dele. Acabei por adormecer agarrada a uma simples camisola, mas só por ter o
cheiro dele, tornava – se especial par mim.
Depois de séculos sem escrever (tive cheia de testes sorry x: ) fica aqui o 11º. Espero que gostem e comentem a vossa opinião, divulguem <3<3<3<3