Ok, então, eu ando cheia de coisas para fazer da escola e isso rouba - me imenso tempo de escrita, o que eu nao gosto nada.
Por isso é assim, vou abrir uma (outra) sondagem, porque preciso de saber: se eu me organizasse imenso e escreve pelo menos um capitulo por semana vocês iam ler?
Bem fica aqui a pergunta <3
Beijinhos.
Ps: Aviso já que o blog vai sofrer uma mudança em termos de visual e da playlist das musicas, e vou aproveitar e vou divulgar alguns links. Caso alguem queira que eu divulgue um blogue, deixem um comentario com o vosso nome e com o link do blog :)
You da one **
domingo, 13 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
You da one ** capitulo 14
You da one **
Capítulo 14
Catarina
O apoio dele era incondicional, tinhamo – nos tornado unha e
carne. Não há um único dia que ele não esteja comigo, que não fique comigo ate
eu adormecer, que não me dê um abraço e me reconforte nos seus braços fortes,
sólidos como uma pedra enquanto me sussurra que vai tudo ficar bem quando tenho
ataques de choro. Aquelas duas semanas, foi como se voltasse a ser criança:
víamos filmes à noite e raramente os via ate ao fim, adormecia sempre a meio e
tal como na minha infância, so me lembro de adormecer no sofá e acordar na cama
com um bilhete diferente todas as manhas.
Tornou – se uma rotina, e apesar de as detestar esta era
daquelas a que me podia habituar sem dar problemas. Deviam ser mais ou menos
9:30h da manha, nem tinha olhado para o relógio, mas era a hora a que
normalmente acordava. Deixei – me ficar na cama mais um bocadinho, estava
quentinha e segura.
Tinha saudades dele, era inevitável, tinha saudades da forma
como me olhava, como me abraçava, como me beijava… Sim, porque beijamo-nos mais
vezes que qualquer casal assumido, mas apesar disso não sei em que pé estamos,
quer dizer, eu saber até sei mas por alguma razão ( parva de certeza ) tenho
medo de o assumir para mim mesma… Mas porque? Eu amo – o, ele ama-me, a equação
não podia ficar mais simples, mas eu tinha sempre que complicar…
Enrolei um dos meus caracóis num dedo a tentar descontrair e
deixar-me de filmes… Senti o meu blackberry
vibrar e sem controlar, estiquei –me de imediato para a minha mesa de
cabeceira.
Temos de falar,
Xana.
Senti o meu coração acelerar, fiquei nervosa, revi
mentalmente todas aquelas duas semanas que tinham passado, não tinha feito
nada, nem tinha estado com ela…
- Nem estive com ela… - experimentei as palavras em voz
alta, e rapidamente me arrependi.
- Já vi começarem por menos.
- És tao parvo! – sorri – lhe – porque é que ainda estas a
porta?
- Estou à espera que me convides a entrar.
Ele era parvo, giro, aquilo a que as fãs chamam de bom, não
só as fãs, ele era bom, lindo, simpático, e eu achava que era ‘’ meu ‘’. Sorri
inevitavelmente, como se fosse o instinto a mandar, quando estava com ele era
como se estivesse a sonhar, parecia que não comandava nenhuma parte do meu
corpo, estava na lua completamente!
- Demora muito? – perguntou ele, abrindo a porta
ligeiramente espreitando para dentro do quarto.
- Já cá estas dentro quase! – rematei – entra!.
A porta fechou – se atrás dele sem ele quase lhe tocar, era
como se o universo nos quisesse dar alguma privacidade, o ar quis – nos dar
mais um dos mil momentos que tínhamos tido, não me importo nada.
- Desde quando pedes permissão para entrar parvo? – disse
eu, levantando – me.
- Apeteceu – me, quero que estejas bem, podias não querer
estar comigo já de manha … - disse o Zayn, esticando os braços, obviamente
pedindo um abraço.
Respondi e encaixei o meu corpo no dele como era habitual,
eramos um só, eu encaixava de maneira perfeita no seu corpo e ele encaixava perfeitamente
no meu coração. Tinha a cabeça apoiada no peito esquerdo dele e por isso sentia
o seu coração acelerado:
- Eu sou feliz contigo perto de mim – sussurrei.
Fui esmagada pela realidade das minhas palavras, eu so era
feliz com ele por perto, quando ele estava por perto, todos os problemas se iam
embora, tudo ficava mais limpo, parecia que com ele ficava sob o efeito de
algum feitiço.
Afastou – se de mim:
- Senta ali – apontou para a minha cama.
- Estou bem em pé- disse eu sorrindo.
Puxou – me contra
ele, e sentei – me ao seu colo sentindo os seus braços a envolverem o meu corpo
mais uma vez. Apoiou –se na minha cintura e tirou algo do bolso do casaco que
tinha vestido que mais se parecia com um envelope.
- O que é isso? – perguntei fitando os seus olhos escuros.
- Bem, tinha que falar contigo sobre isso – hesitou – tu
estas a demasiado tempo sob esta pressão, sob esta onda de tristeza, esta casa
so te faz reviver memórias que na minha opinião e da tua mae, não te fazem bem
nenhum…
- Vais – me oferecer dinheiro para comprar uma casa? –
interrompi.
Sorriu – me, mas não me deixei derreter desta vez, estava
demasiado ansiosa com o que ele ia dizer:
- Precisas de férias, eu preciso de férias…
- Precisas de férias de mim? – disse fitando – o novamente,
só de pensar nisso ficava com o estômago e com a cabeça as voltas e respirar
não era assim tao fácil.
Tirou uma madeixa de cabelo que me aflorava o rosto,
encostou a minha testa à dele e sussurrou:
- Eu farta – me de mim é o mesmo que tu te fartares de mim é
…
- Impossivel – disse eu completando o raciocínio dele.
Tinha a chama do desejo assente em todas as partes do meu
corpo e ele também porque antes de me beijar, puxou – me contra si, e abraçou –
me quase que afirmando que dali não saia. Selámos o assunto com um beijo
longo, senti a sua mao a acariciar – me
as costas por baixo da minha camisola, mas não com mau fundo, apenas a tentar
ser carinhoso. Descolámos as bocas e estávamos ambos ofegantes:
- Wow – disse ele corando – Bem, estava a dizer que
precisávamos de férias, por isso comprei 6 bilhetes de viagem para o Mexico.
- O Mé-méxico? – gaguejei – espera, nos somos só dois porque
é que compraste seis passagens ?
- Porque, nós precisamos de férias, mas o Harry precisa de
férias tal como a Margarida e a Xana e o Louis…
- És o meu herói… - disse eu passando a minha mao pela
bochecha esquerda dele.
- Porque? – perguntou.
- Salvaste – me da escuridão que se teria apoderado de mim
nestas semanas… - Fiz uma pausa para respirar fundo, contei ate dez e continuei
– Obrigada.
Sorriu ternamente para mim e no momento em que íamos selar
tudo aquilo com o um beijo, o meu blackberry tocou novamente:
Starbucks às 17h?
Xana
Sim – respondi.
Olhei para o relógio e reparei que ainda faltavam duas horas
e um bocadinho para ir ter com a xana. Sorri, pousei o meu telemóvel na cama e
aconcheguei – me no colo do zayn de novo:
- ‘ Tá tudo bem? – disse ele olhando – me diretamente nos
olhos sem me desfitar.
- Sim, está. – Encostei a minha testa à dele – Onde é que íamos?
Beijámo – nos, mais uma vez.
‘’ O QUE É QUE ESTAS A
FAZER CATARINA? ‘’ – dizia a minha mente.
‘’ A TENTAR SER FELIZ.
‘’ – ripostou o meu coração.
Deixei de ouvir a minha conversa e envolvi – me unicamente e
apenas no homem da minha vida.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
One shot - she will be loved
She will be loved
PARTE 2
Mariana
Acenou para mim e continuou a despir o fato de surf. Estendi
a minha toalha e deitei – me nela de barriga para cima, enquanto a Gillian se
barrava de bronzeador. Sentir o sol na minha pele era uma sensação
reconfortante, ouvir a maresia e sentir os pés na areia… Estava tão bem! Senti
algo a tapar – me o sol, e abri os olhos lentamente. Era o Luke:
- Não és propriamente transparente – ripostei eu.
Ignorou o que eu lhe disse e perguntou – me:
- Vou à água limpar a prancha e preciso de ajuda… És a única
que até percebe mais que eu do assunto – disse.
Suspirei, mas acabei por acenar afirmativamente. Estendeu –
me a mão, mas recusei. Levantei – me num ápice e fomos até à água. Uma onda de
silêncio avassaladora reinava entre nós até que ele a decidiu quebrar:
- Ouvi dizer que… - hesitou – acabaram, tu e o Josh…
Não respondi. Não tinha que voltar a relembrar – me dessa
tarde em que o Josh me disse que tinha outra rapariga à meses, por isso
simplesmente continuei a tirar a areia do shop dele.
- Ok, secalhar foi uma mal metida… - concluiu ele.
- Bem, o shop já não tem areia, e a prancha está limpa, não
sei porque me chamaste aqui… Não tens bracinhos para pores uma prancha por
baixo de água? – ripostei eu ainda a pensar no atrevimento que tinha tido em
invocar o nome do Josh.
- Hey!!! Que agressividade!!! Já percebi que não devia ter
tocado no ponto sensível!
- Pois não, não devias ter tocado! – respondi eu.
Agarrou na prancha e no fato e acompanhou a minha marcha
acelerada até à toalha. Senti – o a puxar – me:
- Mariana!! Estava só a perguntar, não precisas de ficar
assim!
- Mas eu não preciso de me lembrar outra vez do quanto sofri
e do quanto chorei nestes meses todos, percebes agora?
A sua expressão esmoreceu, mas eu não arredei pé. Estavamos
os dois em pleno areal frente a frente a poucos centímetros de distancia:
- Deixa – me compensar – te – sugeriu ele.
- Endoideceste de vez não foi? – disse eu fazendo – me
difícil.
- Eu hoje estava a pensar em ir ao cinema, ia ver um filme
de acção mas com romance, como tu gostas… Eu lembro – me – disse ele baixando o
seu olhar.
Ele… ele lembrava – se dos meus gostos… Lembrava – se
daquilo que eu gostava ou não, não podia deixar de gostar disso:
- Nem pensar, hoje à noite quero ficar em casa, não vou sair
Luke – afirmei eu mais calma.
- Ok, não digas que não tentei… - disse ele pegando na
prancha continuando a andar para as toalhas.
A tarde passou rapidamente, eu e a Gillian estivemos sempre
juntas mais as outras raparigas enquanto que os rapazes estiveram no grupinho
deles. Por volta das 18h despedi – me de toda a gente e fomos para casa:
- Então ? – perguntou – me o Niall.
- Então o que? – respondi confusa.
- Tu e o Luke, toda a gente reparou…
- Não se passa nada, eu e o Luke falamos uns minutos e ficou
por ai, provavelmente não nos vemos mais… Qual é o filme?
- Ok, nada esquece, se tu o dizes…
Fomos o resto do caminho calados até casa. Tomei um banho
refrescante e fui o armário do Niall tirar uma t- shirt para dormir, vesti os
meus calções de pijama e depois de jantar fui – me refastelar no sofá a ver um
filme. Podia estar com o Luke naquele momento, a ver um filme no cinema... Mas
não estar ali fazia – me bem, acho eu…
Estava ali sozinha: a minha mae estava a dormir, o Niall no
quarto dele a jogar e a minha melhor amiga estava com o namorado de certeza…
A campainha tocou.
Não esperava visitas, alias eram quase dez da noite…
- Luke ?! – disse eu ao abrir a porta – o que é que estas
aqui a fazer? O Niall ‘tá lá dentro…
- Eu vim aqui para vires comigo – respondeu ele ajeitando o
seu cabelo.
- O quê?! Luke eu não vou a lado nenhum, alem de estar de
pijama, não me apetece sair – ripostei eu – Mas afinal o que é que te deu?
- Queria estar contigo , quero – frisou – calça uns ténis,
veste umas calças, faz o que quiseres mas vem comigo!
Senti – me corar ligeiramente. Olhei – o nos olhos e sorri.
- Ok, espera então.
Arranjei – me rapidamente: calcei os meus VANS, vesti umas
calças e vesti uma sweatshirt. Estava pronta para me ir embora, peguei no
telemóvel e fui ter com ele. Quando me aproximei dele, vi – o sorrir de relance
para mim, beijei – o na cara:
- Então ? – perguntou ele.
- Ainda não te tinha cumprimentado – respondi eu sorrindo.
Sorriu – me e beijou – me na testa. Saimos, entrei no carro
dele:
- Onde vamos? – perguntei.
- Á praia – respondeu ele.
Fomos em silencio, quando saímos do carro, não resisti em olhar para o mar, a sensação de
ver a praia à noite… Era maravilhosa, e já há bastante tempo que não a sentia:
- Vens ou quê? – disse ele estendendo a mão para mim.
- Vamos – respondi.
Ignorei a sua mão estendida para mim, porque na realidade
não sabia o que estava a fazer, nem tão pouco sabia o que me tinha passado pela
cabeça quando aceitei sair com ele. Tinha prometido a mim mesma, deixar – me de
rapazes por uns tempos, deixar – me de ilusões e sentimentos fortes…
Caminhámos pelo areal descalços, um ao lado do outro, mas
nunca demasiado cúmplices. Puxei o braço dele e obriguei – o a parar:
- Luke, preciso que sejas sincero – respirei fundo – para
quê que me trouxeste aqui, porque é que me pediste ajuda com a prancha, porque
que me dirigiste a palavra depois de tudo o que aconteceu connosco?
Olhou – me supreso e pegou –me nas mãos encostando –as ao
seu peito:
- Mariana, será assim tão difícil? Como é que toda a gente
percebe menos tu? – disse ele.
Afastei as minhas mãos do peito dele:
- Perceber o que? O que é que há para perceber aqui Luke? –
disse eu quase a perder as estribeiras.
- Mariana, a única razão pela qual nunca namorei com mais
ninguém desde o secundário, pela qual dei sempre para trás as raparigas que
queriam sair comigo, que sempre odiei o Josh, é porque te amo Mariana!
Foi como se me tivessem despejado um balde de água fria em
cima. Olhei – o nos olhos sem saber o que dizer, o que fazer, muito menos o que
pensar. Afastou – se de mim e sentou – se na areia seca. Puxou os joelhos
contra si e baixou a cabeça.
Desloquei – me para ao pé dele e sentei –me.
- Porque é que tu odeias o Josh ?
Levantou a cabeça:
- Porque será Mariana? Eu amo – te, sempre te amei, és a
rapariga mais especial com quem alguma vez estive. Sinto a tua dor como se
fosse a minha, sinto – me feliz quando sorris, sinto – me envergonhado a
dizer-te isto, mas é a verdade! Não sei como é que alguém pode ser tão estupido
ao ponto de deixar uma rapariga como tu fugir assim, não percebo! Quando me
disseste naquele dia, que não me amavas da maneira como eu te amava, foi como
se me tivessem tirado o chão, o mundo, tudo mariana, sabes bem que és importante
para mim e que te quero para mim neste momento, quero ter o privilegio de dizer
que és a minha namorada, que és tu que me faz feliz…
Senti – me a corar, era verdade que ele sempre tivera este
efeito em mim: deixava – me sempre sem palavras, era romântico e amava – me a
serio. Encostei – me a ele e sussurrei – lhe:
- Vamos viver um dia de cada vez…
Beijei – o na face, senti o braço dele a envolver o meu
corpo. Ficámos naquela praia até às tantas: nós rimos, falamos e surf, e
trocamos mimos. Senti qualquer coisa a falar mais alto em mim e tive de lhe
dizer no fim da noite quando já estávamos a minha porta:
- Não percebo, como é que alguém é estupido ao ponto de
deixar um rapaz como tu fugir assim, não percebo…
Sorriu para mim:
- Vamos viver um dia de cada vez.. – respondeu
Encostou – me contra a porta, pressionando as suas mãos
contra a mesma. Deu – me um beijo na testa:
- Amanhã, surfada ?
- Estou um pouco perra… Mas sim!
Sorri e beijei – o na bochecha:
- Ate amanhã. –
despedi – me.
* 3 meses depois *
- Boa Sorte amor vais conseguir – disse ele beijando – me.
- Amo – te – disse – lhe, retribui – lhe o beijo e meti – me
na água pronta para vencer aquele campeonato.
Sai da água depois de um set perfeito, olhei de relance para
o mar:
- Há 3 meses,
estávamos aqui e tu disseste que me amavas – disse – lhe abraçando – o.
Levantou – me o
queixo e disse:
- Cada dia que passa
amo – te mais, cada dia que passa preenches – me mais, amo – te sim?
Beijei – o, acariciando – lhe o cabelo enquanto ele me agarrava
as ancas. Amava- o e queria estar com ele para sempre, ele tinha razão, cada
dia que passava sentia- me mais preenchida, cada vez mais amada, desejada:
- E que venham outros 3 meses – disse – lhe sorrindo.
sábado, 20 de outubro de 2012
One shot - she will be loved
She will be loved
PARTE 1
Mariana
PARTE 1
Mariana
Não tinha passado de um, embora tudo me parecesse real: o
seu cabelo, os seus olhos, os seus lábios, o seu toque, os beijos… Mas não, não
passava de um sonho para me iludir e salientar o vazio que sentia dentro de
mim. Estamos a mais de meio do Verão e eu ainda não pus o pé fora de casa, não
tenho vontade de sair, só tenho vontade de dormir para poder sonhar, para poder
estar com ele de novo.
Knock Knock Knock
- Sim? – Perguntei eu limpando as lágrimas que ameaçavam
escorrer – me pelos olhos.
- Bom dia mana!
O meu irmão… Todos os dias me batia à porta de manhã com um
sorriso e normalmente com o pequeno-almoço…Era talvez o ser mais fantástico que
eu conhecia e apesar de ser dois anos mais novo que eu, é aquele que tem os
melhores concelhos na ponta da língua para as alturas mais difíceis. Era o meu
melhor amigo, aquele em eu depositava toda a minha confiança.
- Bom dia – disse eu esboçando um sorriso tímido.
- Trouxe – te o pequeno almoço… - disse ele entregando – me
a taça
O seu olhar varreu rapidamente o meu quarto e paralisou num
canto:
- Partiste aquele ontem? – perguntou ele apontando para os
cacos de uma moldura.
Aquela moldura… O Jos, tinha – me oferecido aquela moldura
com fotos nossas quando fizemos 2 anos, guardei – a sempre religiosamente mas
depois do que ele me fez tenho vindo a destruir tudo o que faça lembrar dele, e
ontem chegou a vez da moldura…
- Oh Niall… Eu simples…
As lágrimas interromperam – me a frase e desatei a chorar…
Senti os braços do Niall a envolverem o meu corpo enquanto as suas mãos
afagavam o meu cabelo. Afastamo – nos, pegou na minha cara, limpou as minhas
lágrimas e murmurou :
- Não faz mal, também nunca gostei muito daquela moldura…
Tinha uma cor estranha…
Beijou – me a testa. Soltei uma gargalhada tímida e encostei
– me na minha almofada enquanto devorava os cereais.
- Hoje está calor… Acho que vou à praia – informou – me.
Sabia perfeitamente que esta se tratava de mais uma das
inúmeras tentativas de me fazer sair de casa, por isso respondi friamente:
- Que bom para ti.
- Para quê essa reação?
- perguntou ele surpreso com a minha rigidez.
- Porque não tenho vontade nenhuma de sair de casa Niall, já
falei contigo sobre isso!- ataquei eu.
- Tu hoje vens comigo à praia Mariana, e está mais que
decidido.
Levantou – se, remexeu nas minhas gavetas e tirou um bikini
completamente ao calhas, mas que por acaso até fazia um conjunto engraçado.
Sorri.
- Daqui a 10 minutos saímos – disse ele saindo do quarto.
Acabei de comer os cereais crocantes que ele me tinha
trazido e vesti um bikini cai – cai branco com uma parte de baixo vermelha,
vesti uma t – shirt e uns calções de ganga. Calçei os meus chinelos, arrumei o
essencial na minha mala de praia e caminhei para a porta. Antes de a abrir
contemplei de novo o meu quarto: as paredes melancólicas que me aprisionaram a
memórias durante meses, o meu mobiliário antigo que precisava de ser
remodelado, a minha cama onde se tinha dado um dos momentos mais especiais da
minha vida… Enfim, decidi que mal saísse daquela porta começava a mudança,
nunca mais me iria sentir presa ao passado.
‘’ Vou viver um dia de cada vez ‘’ – convencia – me eu.
Saí do quarto, fui chamar o Niall e saímos. A minha mãe já
devia estar a trabalhar por isso não estava em casa, mas como chegava cedo,
resolvemos deixar um recado para ela não ficar preocupada.
A viagem não foi demorada, 10 minutos por aí. Apesar de em
tempos aquela paisagem me ser tão familiar como a minha família, daquela vez
decidi contempla – la como se fosse a primeira vez que a olhava: nas varandas
das casas, adolescentes falavam ao telefone, os pais descasavam numa rede
enquanto as mães arranjavam as unhas, nas ruas as bicicletas passavam, os
skates rolavam mesmo ao lado da nossa carrinha, e as flores ondulavam ao sabor
da brisa… Era – me tudo tão familiar mas tão desconhecido ao mesmo tempo…
- Mariana? Estás tão caladinha, estás bem? – perguntou o
Niall preocupado.
-Está meu amor, estava só a ver – descansei – o.
Abri a janela para
apanhar ar e para refrescar as ideias. Cheirava a maresia, a praia e ouviam –
se as ondas a bater nas rochas. Estacionámos mesmo virados para a praia, o sol
ofuscava – me talvez seja por isso que os meus olhos lacrimejavam incessantemente:
- Tinha saudades disto – admiti
- Eu também teria – respondeu – me o meu irmão.
Pegamos nas nossas coisas e pusemos – nos a caminho do
areal. Voltar a sentir a areia nos pés era reconfortante, o mar estava repleto
de surfistas.
‘’ Hoje estão uns tubos perfeitos ‘‘ – pensei eu.
Bzz Bzz
Senti o telemóvel vibrar nos bolsos, era a Gillian:
‘’ Já cá estamos, onde
andam? ‘’ – não respondi.
- Era a Gill?- perguntou o Niall curioso.
- Era, já cá estão – respondi.
Avistamos um aglomerado de jovens e dirigimo – nos para lá.
Uma figura esguia de cabelo loiro levantou – se e acenou: era a Gillian.
Gritava por mim, e acenava freneticamente para nós. Sorri e continuei a
caminhar em direção a ela.
Abraçamo – nos durante imenso tempo. Continuava igual desde
a ultima vez que a tinha visto, com a diferença de estar mais, muito mais
morena, e tinha um anel personalizado lindo de morrer:
- Essas férias nas Caraíbas devem ter sido pouco boas devem
– gozei eu.
- Oh amor, quem pode pode – disse ela rindo – se.
Cumprimentei o resto do pessoal que lá estava e deparei – me
com uma cara familiar, era um rapaz alto, moreno de cabelo preto, esguio,
piercing no lábio e super definido. Apesar disso o que me chamou mais a atenção
foi a prancha e o fato que ele estava a despir:
- Olá – disse eu timidamente – Estão uns tubos perfeitos
hoje.
- Olá – disse ele
Estava de costas para mim, porem quando o se virou para mim,
nem queria acreditar no que estava a ver:
- Luke?!
- Mariana?!
Dissemos em uníssono. Era o Luke, o rapaz com eu namorara
quando tinha 14 anos, namoramos durante um ano por ai, mas depois o Josh entrou
na minha vida e acabei com ele. Surgiram borboletas na minha barriga
subitamente:
- Estás tão diferente! – disse eu
- Tu também, mas para melhor.
Não consegui não corar, estava a ficar com dores de barriga
da ansiedade com que estava:
- Fazes surf agora? – perguntei eu curiosa.
- Pegaste – me o bichinho quando namorávamos.
BAM, enlouqueci, estava a dar em doida e corei o dobro:
- Bem, ahm… Vou apanhar sol, até já.
sábado, 13 de outubro de 2012
You da one ** capitulo 13
You da one **
Capítulo 12
Catarina
Logo a seguir a desligarem as máquinas, além de ter chorado
como nunca chorado na minha vida toda tive de trazer logo as coisas dele para
minha casa que ainda não tinha conseguido tira – las da caixa. O Zayn veio – me
trazer a mim e à minha mãe a casa, e logo depois de se despedir da minha mãe,
pediu – me para esperar antes de entrar:
- Zayn, desculpa mas não estou muito bem, agradecias que
fosses rápido…
Beijou – me. Não o impedi, não o despachei, simplesmente
deixei – me levar. Separou – se de mim e afastou – me a madeixa de cabelo que
tinha caído para a minha bochecha:
- Vou estar sempre aqui para ti, sabes disso – disse ele
Sorri, mesmo sentido os meus olhos a encherem – se de
lágrimas:
- Zayn – disse eu esfregando os olhos – fica comigo hoje…
Não me sinto capaz de enfrentar nada sozinha neste momento, nem mesmo a
escuridão da noite, não quero que ela te leve.
Sorriu para mim, abraçou – me e com o seu queixo na minha
cabeça disse:
- Eu fico.
Entramos em casa e eu pedi – lhe um tempo para me vestir rapidamente:
- Catarina… Eu fico contigo até adormeceres, eu depois vou
para casa, não quero que a tua mãe pense coisas erradas a meu respeito.
Peguei – lhe nas mãos e sentamo – nos na minha cama:
- Eu peço – te para ficares comigo, partes de madrugada, mas
eu preciso que fiques.
- Okay – fez uma pausa – vou então vestir qualquer coisa.
Assenti e fui à cozinha buscar umas bolachas e enrosquei –
me no cobertor. Ele apareceu uns segundos mais
tarde:
- Queres? – perguntei eu, evitando não pensar no quão sexy
ele estava.
Estava com uma camisola branca que devia trazer por baixo da
camisa que trazia vestida e uns boxers. Acho que leu os meus pensamentos e
respondeu:
- Desculpa mas é a única coisa que tenho para dormir…
- Ai não, não faz mal – soltei uma risada que se refletiu na
voz dele.
Deitou –se rapidamente e a partir do momento em que pos os
seu braço à minha volta, voltei a ter aquela sensação que já não sentia há
meses: senti – me completa, senti – me segura, indestrutível, como se ele
tivesse construído uma barreira a minha volta… não… há nossa volta. Sim, à
nossa.
- Obrigada – agradeci.
Senti - o enconstar - se a mim de tal maneira que juro sentir o seu coração a bater contra as minhas costas. Fazia - me suave festas na cara e beijava-me a cabeça de vez em quando. Senti o mundo a apagar - se, e adormeci.
Zayn
Eram quase sete da manha quando acordei… Levantei – me estremunhado,
e tentando não fazer barulho vesti – me rapidamente antes da catarina acordar:
- Zayn… - disse ela abrindo os seus olhos.
Acabei de apertar o relogio, e baixei – me até à beira da
cama, afastei – lhe o cabelo da cara, sorri – lhe e respondi:
- Bom dia… São quase sete, vou agora embora…
- Ah – disse ela.
Os seus olhos refletiam o meu desejo de ficar ali com ela,
de a abraçar e de lhe puder dizer ‘’ vou estar aqui para tudo princesa ‘’ , mas
por outro lado ambos sabíamos que nada ia acontecer por uns tempos.
- Quando voltas? – perguntou ela inclinando – se mais para a
minha cara.
- Hoje à tarde… - respondi eu sorrindo para ela.
- Mas Zayn eu não vou estar em casa à tarde, eu e a …
- Eu sei – interrompi – por isso é que vou voltar, não ia
deixar que duas raparigas andassem a carregar caixas.
Riu – se. Porém o sorriso desapareceu tão depressa como
apareceu:
- Tenho saudades dele… - disse olhando para baixo.
- Estou aqui para o que der e o que vier, juntos vamos
conseguir. – afirmei eu.
Ahn? Tinha eu acabado de dizer ‘’ JUNTOS ‘’ ? Não podia ser,
não devia ter dito aquilo, não devi…
Senti os seus lábios a colarem – se aos meus, e as suas mãos
a percorrer a minha nuca, enquanto as minhas percorriam já as suas costas. Obriguei
– me a separar - me dela:
- Desculpa não sei o que me deu – disse ela corando.
- Não faz mal – respondi eu, controlando – me seriamente
para não a beijar e dizer que a amava.
- Zayn, eu sei que estou a passar por um momento muito difícil,
mas tu, tornas – me melhor, tu és o pedaço de mim que me falta, obrigada. –
disse ela abraçando – me
Ouvimos barulho da cozinha:
- Bem tenho de me ir embora, beijinhos adoro – te, qualquer
coisa apita, estou aqui para ti – dei – lhe um beijo na testa e virei costas.
- Amo – te.
Olhei para trás parvo, com o que acabara de ouvir:
- Desculpa? – disse caminhando
na sua direção pronto para a ter como minha.
- Adoro – te – respondeu a Catarina sorrindo para mim.
- Também de adoro – também
te amo, pensei.
Bem ranhoso o capitulo mas ja era tarde <3<3 LOVE YOU
A Ivânia pediu, a Ivânia tem <3<3
A Ivânia pediu, a Ivânia tem <3<3
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